quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Preço de imóvel acumula alta de 17% em 2011, diz pesquisa:


A alta dos preços dos imóveis desacelerou pelo quarto mês consecutivo, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira. Segundo os dados, no mês de julho de 2011 a alta nos preços foi de 2,1%, menor que a apresentada em abril (2,7%), maio (2,6%) e junho (2,3%). A alta acumulada no ano é de 17%.No acumulado dos últimos 12 meses a maior variação aconteceu no Estado do Rio de Janeiro, com alta de 43%. Em seguida aparecem São Paulo (+29%), Recife (+28%) e Belo Horizonte (+27%). O Rio de Janeiro também lidera as altas nos preços anunciadas desde janeiro de 2008, com variação positiva de 132%, seguido por São Paulo, com alta de 106%.O preço do m² mais caro entre as capitais do País em julho de 2011 foi registrado no Distrito Federal, R$ 7.748, seguido por Rio de Janeiro (R$ 6.745) e São Paulo (R$ 5.571). Na outra ponta da tabela está Salvador (R$ 3.411). Na média nacional o preço do m² em julho foi de R$ 5.722.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Christiane Pelajo viajou por várias cidades brasileiras para mostrar o cenário do mercado imobiliário, que teve grande valorização nos últimos anos.


Muito já se ouviu sobre o super aquecimento do mercado imobiliário brasileiro. Mas quais são os verdadeiros motivos desse crescimento? Por que o preço dos imóveis subiu tanto nos últimos anos?
Christiane Pelajo viajou por várias cidades brasileiras para tentar responder essas perguntas. A primeira reportagem da série ‘Em Obras’ mostra que o Brasil é um país em reforma.

“Nós criamos verdadeiros bairros, remodelamos bairros, isso é muito bom para às cidades”, diz o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão.
Em Porto Alegre, até 2006, o bairro Jardim Europa não existia. Hoje, há quase mil imóveis em volta de um parque.
No setor noroeste, em Brasília, há 20 prédios sendo construídos neste momento. Até o começo do ano passado, o local era um grande cerrado.
Em Pouso Alegre, sul de Minas, um bairro novo foi criado há menos de cinco anos. Os terrenos custavam R$ 20 mil. Hoje, são vendidos por R$ 80 mil.
O mercado imobiliário vive desde 2008, um período de euforia, sem paralelo, na sua história.
“Acho que muito mais do que um boom, foi uma recuperação, nós vivemos na década de 90 uma total aversão aos imóveis. Era muito melhor manter seu recurso no banco rendendo dinheiro, havia muita inflação”, fala o presidente do Secovi- SP, João Crestana.
“Vieram para o mercado milhões e milhões de brasileiros que até então não tinham a menor condição de acessar o mercado, os produtos ficaram muito mais adequados ao bolso, enfim, houve uma revolução”, conta Paulo Safady Simão.
Nos últimos anos, o brasileiro se acostumou a ver perto de casa, perto do trabalho, verdadeiros canteiros de obra. Mas por que houve um crescimento tão grande no nosso mercado imobiliário? Os motores desse mercado são velhos conhecidos: mais crédito, mais renda e mais confiança.
Com a estabilidade da nossa economia, o vendedor Cauê viu sua renda aumentar 60% nos últimos dois anos. Com o salário mais alto, Cauê teve acesso ao crédito. Pegou um financiamento para comprar sua primeira casa própria. Ele e muitos brasileiros. O crédito imobiliário bateu recorde no primeiro semestre deste ano: R$ 37 bilhões. Alta de 55% em relação ao mesmo período de 2010.
Prédio pronto, apartamento entregue, mas ainda faltam alguns acabamentos, pouca coisa. O Cauê, a Mariana e o Pedro se mudam daqui a 15 dias. “Há pelo menos quatro anos a gente já está com a ideia de comprar a casa própria”.
São 16% os brasileiros que vivem em imóveis alugados. Mas o número de quem mora em casa própria vem crescendo. Hoje chega a 70% -- são 133 milhões de pessoas.
O número pode parecer alto demais, mas tem explicação: alguns brasileiros moram em imóvel próprio, mas em terrenos irregulares. Além disso, há famílias que vivem juntas. Como o corretor de imóveis, Marcel Cardoso Correia, e a assistente de recursos humanos, Simone Rocha Silva, que dividem a casa dos pais dele com o Fábio, o cunhado.
Apesar de não ter um apartamento, nas estatísticas, o casal está entre os 70% de brasileiros com imóvel próprio. É o que se chama de co-habitação.
“Você tem quase cinco milhões de pessoas que moram em co-habitação e que não querem morar nessa situação, é uma casa própria, mas não é dele”, fala o coordenador do Centro de Pesquisas da FGV-RJ, Marcelo Neri.
Eles falam do desejo de se mudar. “Porque é algo que é nosso. A gente tem a estabilidade de não precisar pagar aluguel, a gente tem aqui as contas a serem pagas, mas porem é algo que é nosso, pode chamar de meu”, avisa o corretor de imóveis, Marcelo Cardoso Correia.
Muita gente querendo comprar, os preços dos imóveis aumentam. Eles subiram, nos últimos 12 meses, 43% no Rio de Janeiro, 27% em Belo Horizonte, 29% em São Paulo e 15% em Fortaleza.
“As pessoas começaram a procurar mais, a demanda era muito grande por imóvel, então aí você tem um ajuste nos preços dos imóveis”, fala Luis França, da Abecip.
“Você tem muita gente para entrar na classe média nos próximos anos. Podem entrar mais 20 milhões nos próximos oito anos, então tem muita gente para entrar no mercado de trabalho e é justamente esse pessoal que vai ter potencial de comprar seu primeiro imóvel, de trocar seu imóvel”, diz economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale.
“Você vai precisar de mais casas, não só porque a população está crescendo, mas porque as famílias estão menores. Então a demografia conspira a favor de uma maior demanda por casa”, explica Marcelo Neri.
Marcel e Simone. Cauê e Mariana. Os dois casais têm o perfil do comprador de imóveis. “Entre 20 e 30 anos, R$ 3 mil homem e R$ 3 mil a mulher, é essa a família que compra hoje”, fala João Crestana.
O que esses jovens mais compram são apartamentos de dois quartos. Como eles conseguem?
O empurrão veio do crédito e do financiamento -- palavras que até pouco tempo mal faziam parte da vida do brasileiro.

# fonte: Jornal da Globo

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Crédito imobiliário cresce 55% no 1º semestre e bate recorde

O mercado imobiliário deve superar a previsão de encerrar 2011 com R$ 85 bilhões contratados em financiamentos com recursos da caderneta de poupança, segundo estimativa da associação que representa o setor no País, Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram recorde de R$ 37 bilhões de janeiro a junho, alta de 55% sobre o mesmo período de 2010. O montante equivale a 44% da previsão da entidade para o ano. Em 2010, os financiamentos imobiliários somaram R$ 83 bilhões. "Podemos ter surpresas em relação aos R$ 85 bilhões projetados. A previsão tem viés de alta", disse o presidente da Abecip, Luiz Antonio França, a jornalistas nesta quarta-feira.
Se considerados ainda os recursos provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o volume contratado no primeiro semestre salta para R$ 49,9 bilhões, 38% superior ao apurado um ano antes. "O segundo semestre é muito mais forte que o primeiro. Se este comportamento for mantido, devemos superar os R$ 85 bilhões", acrescentou França, se referindo à tendência de ter cerca de 60% das contratações concentradas na segunda metade do ano.Em termos de unidades, nos seis meses até junho foram financiados 236,5 mil imóveis pelo SBPE, número 26% maior em relação ao mesmo período de 2010. Somadas as unidades adquiridas via FGTS, o volume foi de 645 mil imóveis. Deste total, 67,5% foram equivalentes a imóveis usados.A previsão da Abecip é de que, este ano, sejam contratadas 540 mil unidades pelo sistema. Os resultados do semestre apontam a manutenção da demanda aquecida por imóveis no País, apoiada em queda da taxa de desemprego e aumento da renda média da população.Conforme França, o cenário de aumento da taxa de juro não implica em preocupações para o setor, considerando que a maior parte dos recursos é proveniente da poupança, cujas taxas são fixas. "A influência (do juro maior) nesse mercado é muito pequena", disse ele.Dos R$ 37 bilhões financiados no primeiro semestre, o maior volume, R$ 19,8 bilhões, foi destinado à aquisição de imóveis, enquanto o restante foi para construção. O percentual financiado no período foi de 62,7% no semestre, o que equivale a uma entrada de 37,3% do valor do imóvel, em média. Já o valor médio dos financiamentos ficou em R$ 156 mil. Em 2011 até junho, o índice de inadimplência do setor ficou em 1,15%, considerado "bastante adequado para o segmento", segundo França.Poupança
De acordo com a Abecip, as cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,2 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, informou nesta quarta-feira que encerrou julho com captação líquida de R$ 2,5 bilhões, maior captação líquida do ano e a terceira maior em dez anos. Com isso, a instituição passou a contar com R$ 139 bilhões em saldo de poupança.
Nesse sentido, França reiterou a previsão de que os recursos da poupança não serão suficientes para atender a demanda por crédito imobiliário. "O mercado vai crescer mais que a poupança... estima-se que, em 2013, a caderneta de poupança não consiga financiar todo o volume necessário". A Abecip entregará ao Banco Central, até o final deste mês, a minuta de um projeto para acelerar a utilização de outros mecanismos de concessão de crédito, como os 'covered bond' - emissão de papéis com maior garantia -, adotados na Europa.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Apartamentos Financiados Minha Casa Minha Vida Cotia SP


Muitas pessoas sonham e batalham a vida toda para construir ou comprar a casa própria, o que pode levar muitos anos tornar-se realidade, mas com o programa do governo Minha Casa Minha vida muitas pessoas estão sendo beneficiadas com o financiamento da casa própria.
Milhares de apartamento e casas estão sendo construídas e se enquadram no novo programa do Governo, junto com o Ministério das Cidades. Os imóveis são construídos em capitais estaduais, como é o caso dos Imóveis Minha Casa Minha Vida em Cotia, que estão localizados em um ótimo bairro a 5MIN da Rodovia Raposo Tavares, próximo a transportes públicos, comércios e escolas. As casas e apartamentos participam do plano do governo.
Para adquirir um dos imoveis você pode ter o auxilio de até R$23.000,00 do programa, utilizar o seu FGTS e o Financiamento CAIXA. Caso haja interesse em um desses imóveis você pode entrar em contato pelo número (11) 3721-8024. As pessoas que pretende fazer parte do financiamento CAIXA Minha Casa Minha vida não podem ser proprietárias ou promitente comprador de imóvel residencial ou detentor de financiamento habitacional em qualquer área do país, além de não ter recebido benefícios de natureza habitacional. Se você possui todos os quesitos necessários para beneficiar-se com o financiamento essa pode ser uma ótima oportunidade para realizar o sonho da casa própria.

Dicas para Comprar a Casa Própria !


Todos sonham em ter uma casa própria, ter o espaço próprio para guardar nossas coisas e receber a quem amamos. Mas por onde começar? O que devo fazer primeiro, escolher a casa ou a financiadora? Casa pronta ou na planta? Aqui vão algumas dicas para compra imóvel.
Antes de tudo você deve avaliar quanto você tem. Quanto mais dinheiro você tiver no início menor serão os juros do financiamento. Ou você pode começar a economizar e juntar dinheiro desde agora, mas se não houver tempo para isso, você pode optar por um empréstimo do banco.
O Fundo de garantia é uma ótima opção, você pode utilizá-lo como entrada, para quitar o débito ou abater o valor das prestações. Se você não sabe como usar o fundo de garantia para comprar imóvel é bem simples. É necessário ter pelo menos 3 anos de registro em carteira. E você não pode ter qualquer outro financiamento imobiliário ativo ou quitado. O valor limite é de 300 mil reais.
Faça o levantamento de quanto você tem e quanto falta. Analise a melhor forma de chegar até esse valor, se é juntando o dinheiro ou usar o crédito imobiliário. A maioria dos bancos possui simulador financiamento de imóvel online em seus sites para que você possa ter uma idéia do valor necessário e como será o parcelamento, as condições, os juros, etc.
Mas antes de fechar o financiamento pesquise os bancos, pois nem sempre o banco onde você é correntista tem as melhores propostas.
Na hora de escolher o imóvel procure nos bairros que você gosta, e fique atento a anúncios de jornal. Escolha o que se encaixar melhor nos seus planos e no seu orçamento. Visite o imóvel diversas vezes, em diferentes horários. Preste atenção também nos detalhes como a ventilação da casa, iluminação e segurança do bairro.
Outra dica é procurar pelo Programa Minha Casa Minha vida da CAIXA, o programa de financiamento foi desenvolvido para famílias de baixa renda, onde o financiamento possui parcelas com um baixo valor e compra na planta, mas para isso você não pode ter qualquer outro imóvel sendo comprado.
Uma vez escolhido o imóvel negocie com o corretor. É possível conseguir grandes vantagens negociando. Outro ponto importante é investigar a documentação do imóvel, junto ao cartório de registro de imóveis.
Por fim, na hora de assinar o contrato se possível peça para que um advogado ou um correspondente  de uma olhada. Depois todas as precauções tomadas você pode comprá-lo.

Refinanciar a casa é opção para empréstimo

O financiamento de imóveis com recursos da poupança terá crescido, no fim deste ano, cerca de 30 vezes antes de 2004. Em valores, é um salto de R$ 3 bilhões para R$ 85 bilhões. Esses números sintetizam o vigor do mercado de crédito imobiliário no Brasil. A tendência, segundo especialistas, é de leve desaceleração daqui para a frente. Nesse cenário, os bancos já começam a mirar outros produtos no segmento.

Um dos "escolhidos" é o chamado refinanciamento imobiliário. O negócio ainda engatinha por aqui, mas profissionais do setor estão certos de que vai deslanchar nos próximos anos.

"É uma tremenda oportunidade", afirmou o diretor de crédito imobiliário do HSBC, Antonio Barbosa. "O brasileiro ainda resiste a refinanciar a própria casa, mas tem percebido, cada vez mais, que pode ser uma opção interessante", completa Fabio Nogueira, diretor e sócio fundador da Brazilian Finance Real Estate (BFRE), espécie de banco que só atua na área imobiliária.

Esse produto foi regulamentado pelo Banco Central (BC) no fim de 2006 e, a partir de 2007, várias instituições financeiras passaram a oferecê-lo. Cada uma tem as próprias condições, mas, em geral, o cliente pode refinanciar parte da casa em que mora (até 50%, na média) por prazos de até 30 anos e taxas de juros inferiores às do crédito pessoal (mas, em compensação, maiores que o financiamento imobiliário tradicional).

O Bradesco, por exemplo, oferece o crédito pessoal com garantia de imóvel. O prazo máximo para pagamento é de 10 anos e o crédito máximo é de 70% do valor de avaliação do imóvel. A taxa de juros média, hoje, é de 1,52% ao mês (cerca de 19% ao ano).

É um custo maior que o do financiamento imobiliário tradicional, que hoje varia, em média, entre 9,5% e 11,5% ao ano, mais TR. No entanto, é inferior ao do crédito pessoal "normal", hoje, em média, a 49% ao ano, segundo dados do Banco Central.

O diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Cláudio Borges, explica que a diferença decorre do chamado funding para os empréstimos, ou seja, o bolo de onde vem o dinheiro. No caso do crédito tradicional, o funding principal é a poupança.

Por lei, a caderneta remunera com 6,17% ao ano mais TR (algo como 7% a 7,5% ao ano no total). O banco fica com a diferença entre essa taxa e a que cobra do cliente no crédito.

No caso do refinanciamento, o funding é o do dia a dia do mercado financeiro, ou seja, a taxa Selic. Como se sabe, o juro básico no Brasil é o mais alto do mundo, hoje de 12,5% ao ano. Portanto, a taxa deve incluir esse custo (captação), o risco de cada cliente e, claro, o lucro da instituição financeira.

No Bradesco, a carteira de crédito pessoal com garantia em imóvel somava R$ 2,3 bilhões no fim de junho. É um valor baixo se comparado à carteira de crédito imobiliário. Neste ano, o segundo maior banco privado do País prevê desembolsar R$ 14 bilhões só em novos empréstimos.

No Santander, essa carteira é menor ainda - R$ 90 milhões no fim de junho. No ano passado, porém, a expansão foi de 173% sobre 2009. "Esse é um produto que vai começar a ser importante", aposta o diretor executivo de negócios imobiliários do Santander, José Roberto Machado. Um dos usos possíveis, segundo ele, é para clientes que queiram reorganizar as finanças. A vantagem, lembra, é a taxa de juros mais baixa que a de outras modalidades de crédito pessoal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.